O ala Falcão não gostou nenhum pouco de ter ficado boa parte dos jogos do Grand Prix de Futsal no banco de reservas da Seleção Brasileira. O jogador não havia feito nenhum gol na competição e marcou apenas na prorrogação da final, contra a Rússia, no jogo que garantiu o título para os brasileiros.
Ao marcar o gol, Falcão foi até uma câmera de TV e desabafou: "O meu brilho ninguém tira, tem que me respeitar". O desabafo foi voltado ao técnico Marcos Sorato, responsável pela escolha de deixar o camisa 12 no banco por vários minutos. Em entrevista ao 'SporTV', Falcão explicou o ocorrido.
"Ele é o treinador e realmente decide. Decide certo, decide errado... Se ele achou, por opção, me deixar no banco durante a partida, respeito, mas não aceito. Não aceito pela história, por tudo que conquistei e por todo mundo estar jogando mal e você ser o culpado. Se eu estou mal, se dou contra-ataque, se perco gol, e todo mundo está jogando bem, criando as jogadas, eu vou aceitar e ficar quieto. O problema é que estava todo mundo mal naquela partida e eu fui o alvo, foi direcionado para mim", disparou.
Falcão revelou que ainda não conversou com Sorato depois da competição, mas disse que fez uma avaliação pessoal depois da competição: "Isso tudo me fez repensar por alguns momentos, hoje, quatro dias depois, estou mais tranquilo quanto a isso. Eu não quero ir para a seleção por ser o Falcão, pelo que eu fiz. Quero ir pelo que estou fazendo", concluiu.
A Seleção Brasileira de Futsal deve voltar às quadras no final de novembro, em um Desafio Internacional, sem adversário já definido. Este deve ser o primeiro reencontro entre Marcos Sorato e Falcão.
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