terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PILATES E FUTSAL: MAIS FLEXIBILIDADE PARA O CHUTE




A palavra flexibilidade é derivada do latim flectere ou flexibilis,“curvar-se”. Talvez uma das definições mais simples seja a amplitude de movimento disponível em uma articulação ou grupo de articulações, sendo limitada por ossos, músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares.

O futsal é um esporte em ascensão mundial, atraindo cada vez mais adeptos. Devido à facilidade de encontrar espaços para sua prática, é um dos esportes mais difundidos no Brasil, sendo jogado por mais de 12 milhões de brasileiros, segundo dados da Confederação Brasileira de Futebol de Salão – CBFS.

A flexibilidade sofre decréscimo com a idade; durante a adolescência, devido ao estirão de crescimento puberal, ocorre considerável perda dessa característica. Sabe-se, também, que atletas de futebol e futsal, como resultado dos programas de fortalecimento visando o gesto do chute, tendem a apresentar considerável encurtamento da musculatura posterior da coxa, o que promove perda de rendimento e predispõe o atleta a lesões musculares.

Quando adolescentes entram em centros de formação futebolísticos, os treinamentos intensos, a musculação e, talvez, programas de flexibilização mal-elaborados formam um atleta com pouca flexibilidade. Conseqüentemente, o gesto esportivo (no caso, o chute) apresenta-se menos preciso e menos potente, justamente pela deficiência de flexibilidade, especialmente na musculatura posterior de coxa (isquiotibiais).

Este grupo muscular, juntamente com o grupo posterior da perna (gastrocnêmios) são os mais propensos a estiramentos musculares (lesão gerada pelo alongamento exagerado das fibras ou contrações musculares bruscas). Esses músculos caracterizam-se por serem biarticulares e por solicitação excêntrica em grande parte do tempo (por exemplo, os isquiotibiais na fase de desaceleração do chute e os gastrocnêmios na aterrissagem).

As principais técnicas para o desenvolvimento da flexibilidade são: balística, alongamento, estática e FNP (facilitação neuromuscular proprioceptiva).

Entretanto, técnicas como o Pilates vêm surgindo como novas opções a serem estudadas, testadas e comprovadas. O método Pilates, quando aplicado através de um programa de treinamento especifíco para futebol e futsal, melhora o desempenho do atleta à medida que aumenta a flexibilidade. Isso incide não apenas na melhora da amplitude do movimento, mas também na prevenção de lesões.

FONTE: http://tratandoatletas.blogspot.com/

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