Campeão em título, o Benfica falhou o acesso à final da UEFA Cup, após ter sido derrotado pelos italianos do Montesilvano, por 3-0. As águias mandaram em quase todo o encontro, mas acabaram por sucumbir à eficácia dos transalpinos, que se apresentaram letais nas raras oportunidades de gols que dispuseram. Afastado do jogo das decisões, o Benfica joga no domingo, às 10 horas, o apuramento para o 3.º lugar da prova com o Kairat Almaty. A final, entre o Sporting e o Montesilvano, tem o pontapé de saída marcado para as 12.30 horas.
Apresentando-se em campo com Vítor Hugo na baliza, em virtude de Bebé não ser tão rápido a sair dos postes e a travar as transições ofensivas do adversário, o Benfica entrou a mandar no jogo e criou muitas dificuldades ao conjunto italiano. Prova disso são as três faltas cometidas pelos transalpinos no espaço de 1. 27 minutos, o que levou o técnico a pedir imediatamente o tempo de desconto a que tinha direito. Mas pouco lhe adiantou. As águias continuaram muito pressionantes e, aos seis minutos, sofreram a quinta falta.
No entanto, apesar da supremacia evidenciada, o Benfica raramente conseguiu levar o perigo junto ao alvo adversário. Neste sentido, Joel Queirós foi o elemento mais inconformado. Aos 16 minutos esteve muito perto de inaugurar o marcador e, a 18 segundos do intervalo, dispôs de um livre directo. Porém, atirou ao poste esquerdo da baliza defendida por Mammarella e não conseguiu desfazer o nulo que teimava em manter-se.
Se o Montesilvano não tinha incomodado Vítor Hugo durante os primeiros 20 minutos, após o intervalo aconteceu precisamente o contrário. Márcio Forte testou a atenção do internacional luso logo no primeiro minuto e deu o mote para, instantes depois, Cuzzolino dar o melhor seguimento a uma assistência de Rogério e inaugurar o marcador.
Obrigado a ter que arriscar para inverter o rumo dos acontecimentos, o Benfica acentuou a pressão no último terço da quadra e obrigou os italianos a continuarem a recorrer, sucessivamente, às faltas. A dez minutos do final, o Montesilvano atingiu a quinta falta, contra as quatro dos encarnados, e só não concedeu a igualdade no marcador porque Mammarella fez uma grande intervenção a remate de Joel Queirós.
Com o passar do tempo, o Benfica foi correndo mais riscos no ataque e acabaria por ser surpreendido por uma rápida transição ofensiva do Montesilvano que, em superioridade de 3x1, ampliou a vantagem, por intermédio de Borruto, aos 35 minutos. Após sofrer o segundo golo, Paulo Fernandes lançou Diego Sol como guarda-redes volante, risco que foi aproveitado pelo guarda-redes Mammarella para dilatar a vantagem do campeão italiano para três golos e, assim, sentenciar a eliminatória.
Local: Baluan Sholak Sport Palace, em Almaty, no Cazaquistão
Árbitros: Fernando Gutiérrez Lumbreras (Espanha) e Ivan Shabanov (Rússia)
Benfica: Vítor Hugo; Gonçalo Alves, Davi, Arnaldo e Joel Queirós – cinco inicial – César Paulo, Marinho, Diece, Pedro Costa, Anilton e Diego Sol. Treinador: Paulo Fernandes.
Montesilvano: Mammarella (1); Márcio Forte, Ghiotti, Rogério, Cuzzolino (1) – cinco inicial – Caputo, Foglia, Baptistella, Garcias, Borruto (1) e Calderolli. Treinador: Fulvio Colini.
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